Desmistificando a esclerose múltipla

Conheça alguns mitos e saiba mais sobre a doença

A esclerose múltipla (EM) é uma doença progressiva. Embora a EM possa se manifestar de forma diferente para cada pessoa, ela apresenta algumas similaridades para todos. Aqui abordamos mitos e conceitos errôneos sobre a doença.

Mito. A progressão da doença – dano permanente ao sistema nervoso central (SNC) de uma pessoa – ocorre desde o início, independentemente da forma de EM que a pessoa foi diagnosticada. É por isso que é fundamental que as pessoas com EM conversem com o seu profissional de saúde sobre possibilidades o mais cedo possível.

Mito. A progressão da doença e a progressão da incapacidade estão ligadas, mas não são a mesma coisa. A progressão da doença é o dano permanente ao sistema nervoso central (SNC) de uma pessoa, que ocorre em todas as formas de EM. Pode não resultar imediatamente em sintomas perceptíveis, porém, se não for tratada, acabará por levar à progressão da incapacidade.

Já a progressão da incapacidade é o agravamento constante dos sintomas e o acúmulo permanente de incapacidade, os quais as pessoas com EM podem notar sintomas como: mobilidade reduzida dos braços ou pernas, problemas de raciocínio ou de memória, ou incapacidade de controlar a bexiga², ³, , ⁵.

Mito. O diagnóstico precoce e cuidados adequados são indispensáveis neste processo, pois, quando a doença é descoberta ainda em seu início, os mecanismos para controle e desaceleração da progressão da incapacidade física podem ter impactos positivos na qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com EM. ¹

Mito. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central.  Pode haver uma predisposição familiar para o seu desenvolvimento, mas não é considerada uma doença contagiosa. ¹

Referências bibliográficas:

1: Esclerose Múltipla Brasil. Disponível em: https://esclerosemultipla.com.br/sobre-em/recursos-e-suporte-para-em/perguntas-frequentes/ 

2. Brownlee WJ, Altmann DR, Alves Da Mota P, et al. Association of asymptomatic spinal cord lesions and atrophy with disability 5 years after a clinically isolated syndrome. Mult Scler. 2017;23(5):665-674.

3. Cree BAC, Hollenbach JA, Bove R, et al. Silent progression in disease activity-free relapsing multiple sclerosis. Ann Neurol. 2019;85(5):653-666.

4. Kappos L, Butzkueven H, Wiendl H, et al. Greater sensitivity to multiple sclerosis disability worsening and progression events using a roving versus a fixed reference value in a prospective cohort study. Mult Scler. 2018;24(7):963-973.

5. Rashid W, Davies GR, Chard DT, et al. Increasing cord atrophy in early relapsing-remitting multiple sclerosis: a 3 year study. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2006;77(1):51-55.

6. Marrie RA, Elliott L et al. Effect of comorbidity on mortality in multiple sclerosis. Neurology, 2015. Disponível em: https://n.neurology.org/content/neurology/early/2015/05/27/WNL.0000000000001718.full.pdf

7.  Amigos Múltiplos. Como a esclerose múltipla afeta a expectativa de vida. Disponível em: https://amigosmultiplos.org.br/noticia/como-a-esclerose-multipla-afeta-a-expectativa-de-vida/

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