Câncer infantil

Nas crianças, embora raros, os tumores se desenvolvem rapidamente. A boa notícia é que a taxa de cura entre a população infantil deu um salto nos últimos anos

O câncer é uma doença rara entre crianças e adolescentes: atinge um a cada 600 indivíduos com até 15 anos de idade. Entre as crianças de 2 a 5 anos de idade,  o tipo de câncer mais comum são as leucemias, seguido dos cânceres dos sistemas nervoso central e linfático.1

O tratamento do câncer em crianças evoluiu muito nas últimas décadas. Há 50 anos, o câncer infantil era tratado da mesma forma que o adulto. Como estão em fase de crescimento, com organismos bem diferentes dos que têm os adultos, as crianças respondiam mal ao tratamento. A partir dos anos 1970, alguns pediatras com interesse na área de oncologia começaram a mudar esse quadro, passando a estudar com profundidade o câncer infantil.2

Hoje, especialistas afirmam que as diferenças entre os cânceres em crianças e adultos são tão grandes que podem, até mesmo, serem consideradas doenças diferentes. No adulto, o desenvolvimento do câncer está em geral associado a elementos agressores do ambiente, como o cigarro, produtos químicos e a exposição aos Raios-X. Já na criançao surgimento do câncer costuma ter relação com erros de formação, que ocorrem ainda no útero da mãe.  Como as células estão em crescimento, os tumores em crianças se desenvolvem rapidamente, colocando em destaque a importância da realização de um diagnóstico precoce.3

A boa notícia é que o índice de cura do câncer em crianças e adolescentes deu um salto nos últimos 30 anos. Hoje, quando tratados em centros especializados, entre 70% a 80% dos pacientes infantis ficam curados, ou seja, vivem cinco anos ou mais após o diagnóstico e tratamento,  sem sinais ou sintomas da doença.1

Referências

  1. A.C.Camargo Cancer Centrer. Tudo sobre o câncer - infantil. Disponível em

  2. Drauzio Varela. Câncer nas crianças. Disponível em https://drauziovarella.com.br/crianca-2/cancer-nas-criancas/

  3. Drauzio Varella. Câncer infantil é mais agressivo, mas a taxa de cura é maior. Disponível em https://drauziovarella.com.br/crianca-2/cancer-nas-criancas/

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