Em 2019 foi lançado o COLETIVO AFA, frente de diversidade focada na promoção da equidade racial dentro da Roche. Com a assinatura do Pacto Empresarial pela Igualdade Racial, foi firmado um importante compromisso sobre o tema com o objetivo de fomentar a equidade no ambiente corporativo. Hoje, o coletivo busca incentivar discussões internas como forma de combater a discriminação e promover o letramento dos colaboradores, em busca de um ambiente de trabalho mais seguro e diverso.
Em julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A data, relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero. No Brasil, a data também é celebrada pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi um líder quilombola de destaque que resistiu à escravidão durante duas décadas no século XVIII, lutando pela comunidade negra e indígena que vivia sob sua liderança.
Mesmo após 30 anos, essa discussão ainda se faz necessária, principalmente quando falamos sobre as lutas em prol da igualdade de gênero. Na Roche, não nos faltam exemplos de mulheres fortes e determinadas que todos os dias quebram barreiras e que têm construído histórias que nos inspiram. A seguir, confira algumas declarações dessas trajetórias tão singulares:
Viviana Marcela Valdes Cordoba
Parceira da Jornada do Paciente Oncológico
“Tenho muito orgulho de ser uma mulher afrodescendente latina. Datas como esta são oportunidades para reivindicarmos os nossos direitos, afinal é essencial resgatar a memória histórica para combater o racismo estrutural. Que a nossa força e paixão diária sejam incentivos para combatermos os preconceitos que recaem sobre as mulheres negras e que possamos seguir promovendo a nossa participação em diferentes esferas da sociedade, educando o próximo, fortalecendo a nossa autoestima e lembrando que juntas somos mais fortes.”
Maiza Cunha
“Hoje eu celebro a VIDA, a LUTA e a RESISTÊNCIA de mulheres pretas, como a da minha mãe, que me inspirou e me ensinou a enfrentar o racismo e o sexismo que ainda são presentes em nossa sociedade. A resistência de quem veio antes de mim, me permitiu sonhar e acreditar na minha capacidade. Que continuemos fortes para resistir, inspirar outras pessoas e persistir na busca incessante de um mundo justo, igualitário e de oportunidade para todas.”
Maria Jose Ferreira Souza Silva
Assistente Comercial na Roche Diabetes
“Não desista de ser o que você realmente é! Se ame acima de tudo e não aceite o “não” como resposta se não for compatível com a sua verdade. A vida é muito mais e, com luta, perseverança e muito amor no coração, no seu tempo, estaremos onde merecemos...e sabe onde é esse lugar? Onde você quiser estar!”
Camila Leitão
“É libertador poder ser quem você realmente é. Não precisar esconder parte da sua essência por receio de ser julgada, rotulada ou desmerecida. Essa liberdade e esse apoio que encontrei na Roche, me ajudou a descobrir o meu propósito. Ser por inteira, isso me faz feliz e me faz querer contribuir e mostrar para as pessoas que sim, você pode e deve ser quem você é.”
A luta contra o preconceito racial deve estar presente em diferentes ambientes, dentro das escolas, na sociedade e também no meio corporativo; para reforçar a Diversidade & Inclusão como parte do nosso DNA, o Coletivo AFA, que promove a igualdade racial dentro da Roche, se reuniu para um bate-papo abordando a importância da equidade racial dentro do ambiente corporativo.
“O objetivo de toda e qualquer frente, antes de mais nada, é educar e trazer um sentimento de inconformidade e de instigar reflexões.” diz a líder do coletivo, Denise Carmo. Por isso, discussões como essas precisam se tornar frequentes para que as pessoas, dentro e fora do ambiente corporativo, estejam engajadas e com a ambição de fazer a diferença.
"A gente ainda tem um longo caminho pela frente na construção de ambientes corporativos e de companhias mais diversas e inclusivas no que tange a representatividade racial, mas são ações como essas que nos deixam mais perto desse resultado.” diz o líder do coletivo, Josué Barros.
Confira o bate-papo na íntegra entre os membros do coletivo AFA, Gisele Souza, Josué Barros e Denise Carmo: