Junho Lilás reforça importância do Teste do Pezinho

Exame contribui para o diagnóstico precoce de doenças raras dos recém-nascidos

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do Teste do Pezinho, durante este mês de junho, campanhas de diversas instituições destacam a relevância do teste para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças raras.

O Teste do Pezinho ou Triagem Neonatal é um exame laboratorial feito no recém-nascido entre o 3º e 5º dia de vida, sendo possível diagnosticar enfermidades metabólicas, genéticas e infecciosas que podem afetar o desenvolvimento do bebê.

A realização deste teste é fundamental para a saúde do bebê a curto e longo prazo, pois quanto antes essas doenças forem detectadas, melhores são as possibilidades de tratamento.

Atualmente, o SUS (Sistema Único de Saúde) realiza o teste que reconhece apenas seis doenças. Com a nova Lei 14.154/21, sancionada em abril, o exame passará a identificar até 53 doenças. O Ministério da Saúde tem até um ano para realizar esta implementação. 

Essa ampliação é sinal de que o sistema de saúde do Brasil não está preocupado apenas em solucionar questões pontuais, mas sim demonstrar a sustentabilidade do sistema e prezar pela prevenção do atendimento aos pacientes. A mudança permitirá o diagnóstico precoce de diversas doenças raras, e têm o potencial de contribuir com a mortalidade infantil.  

Com o objetivo de transformar o presente e melhorar o futuro das crianças, a Roche em parceria com o UNICEF, se uniram para capacitar profissionais de mais de 500 unidades de saúde e educação infantil para promover o diagnóstico precoce e o estímulo de crianças com atraso no desenvolvimento, deficiências e doenças raras – entre elas a atrofia muscular espinhal e o autismo.

A iniciativa Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) já capacitou 1854 profissionais de saúde de 514 unidades, sendo 400 unidades de saúde e 114 unidades de educação infantil em Belém, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e Fortaleza.

A capacitação é composta de três módulos que abordam a atenção integral e integrada da rede de serviços básicos para a primeira infância — incluindo crianças com deficiência, doenças raras e atraso no desenvolvimento; mapeamento e qualificação da oferta dos serviços no município; a educação infantil como proteção contra todas as formas de violência; indicadores de qualidade na educação infantil; além do olhar para a inclusão e as diversas formas de aprender e ensinar. 

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