Entre os dias 13 e 16 de outubro de 2020, aconteceu, virtualmente pela primeira vez, o Roche Press Day, encontro anual para promover a excelência jornalística na América Latina e contribuir para o diálogo sobre saúde. No ano, tivemos, entre outros debates, painéis voltados aos principais desafios enfrentados pelos sistemas de saúde frente à crise global causada pelo coronavírus.
Em um dos debates, foi divulgado o relatório elaborado pela The Economist Intelligence Unit, com patrocínio da Roche Foundation Medicine. O estudo categoriza os países da América Latina em três níveis de evolução no que se refere à prática da medicina personalizada. O Brasil é um dos cinco países da região elencados no nível mais desenvolvido. Ao lado de Argentina, Colômbia, Costa Rica e Uruguai, o nosso país tem um amadurecimento considerável em quatro áreas determinantes para a consolidação de políticas públicas que contemplem a personalização: Governança; Conscientização e atitudes; Infraestrutura; Administração financeira.
Mundialmente, o maior progresso da medicina personalizada até agora está na oncologia e no campo das doenças raras. Hoje, uma série de desenvolvimentos está aumentando drasticamente a capacidade dos médicos para compreender os fatores específicos que afetam cada paciente, permitindo adotar planos de prevenção e tratamento muito mais personalizados.
No entanto, o The Economist indica que uma visão holística ainda é necessária. Por exemplo, enquanto os rígidos processos regulatórios do Brasil têm evoluído em agilidade nos últimos anos, um dos grandes desafios para as autoridades será lidar, cada vez mais, com novos tipos de evidências, além do uso de novas fontes de dados, como evidência de mundo real. Esses dados, como prontuários médicos eletrônicos, solicitações a planos de saúde, registros e dispositivos portáteis, podem ser analisados para gerar evidências a serem utilizadas em ensaios clínicos e estudos observacionais. A profundidade dessas análises e a agilidade para se obter respostas e caminhos são algo revolucionário.
Atualmente, a medicina personalizada é uma das principais estratégias que posiciona a Roche como líder global em biotecnologia e inovação, pois conecta as áreas de P&D das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, criando uma sinergia para entregar soluções médicas cada vez mais avançadas. A empresa agora atua na evolução dessa estratégia, visando contribuir com o futuro da ciência, garantindo um fluxo para aplicação da análise de dados em saúde, advindos de bancos mundiais, inclusive com dados de vida real (real world data), em prol dos nossos negócios e dos pacientes.