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Sobre a esclerose múltipla

Com o tempo, a esclerose múltipla progride. Mas o mesmo acontece com o nosso entendimento.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central1,2. Sabemos mais sobre a esclerose múltipla do que nunca e entendemos que todos os tipos progridem desde o seu início, mesmo que você não perceba um novo sintoma de imediato. Portanto, é importante progredir no seu conhecimento sobre esclerose múltipla para que se possam ter discussões mais esclarecedoras com a sua equipe de saúde.1,3

Assuma um papel ativo na forma como é conduzido o tratamento da sua doença e informe-se sobre a evolução científica da esclerose múltipla – desde os testes diagnósticos e a importância do acompanhamento dos sintomas – até entender por que os padrões de sintomas são tão distintos e o que você pode fazer para reduzir o impacto que a esclerose múltipla tem na sua vida.

O diagnóstico precoce e o tratamento subsequente da esclerose múltipla podem ajudar a desacelerar a progressão da incapacidade física.1,11 Eles te ajudam a manter sua independência por mais tempo e limitam o impacto da esclerose múltipla no estilo de vida que você deseja ter.

Aqui, fornecemos as informações necessárias para ajudar você a ter um papel ativo no gerenciamento da sua EM e para que possa aproveitar a vida e olhar para o futuro.

Existem muitos tipos de EM, mas eles têm muitas semelhanças entre si. Podemos ajudá-lo a entendê-los.

Tipos de esclerose múltipla (EM)

Por muitos anos, os neurologistas classificaram a esclerose múltipla em tipos distintos: EM remitente-recorrente (EMRR), EM progressiva primária (EMPP) e EM secundária progressiva (EMSP).1,2 Os tipos de EM geralmente são definidos pelos diferentes padrões de sintomas que surgem à medida em que a esclerose múltipla progride.

A literatura atual mostra que esses tipos de esclerose múltipla não são tão diferentes entre si. O processo pressuposto da doença é semelhante, independentemente do tipo de esclerose múltipla.1,2 Todos os tipos de EM progridem desde o início – independentemente do seu padrão de sintomas ou até mesmo que você não apresente nenhum.1,3

Por isso é tão importante a adoção de medidas para gerenciar a EM (incluindo iniciar o tratamento certo para você e manter uma dieta e estilo de vida saudáveis) o mais cedo possível.1,4

Continue lendo para saber mais sobre os diferentes tipos de esclerose múltipla e saiba como eles não são tão diferentes assim… 

Mas, afinal, por que ainda é importante saber qual tipo de esclerose múltipla você tem? Saber qual tipo de EM ajuda a equipe de médicos a avaliar como sua doença está se desenvolvendo, prever como ela pode impactá-lo no futuro para que, então, possa determinar quais as opções de tratamento disponíveis para você. Chegar ao diagnóstico da doença pode ser desafiador, uma vez que a esclerose múltipla percorre um caminho imprevisível e os sintomas experienciados sejam diferentes para cada pessoa, além de poderem ir e vir muitas vezes ao longo dos anos. 

Os três principais tipos de EM (EMRR, EMPP ou EMSP) são categorizados de acordo com a rapidez com que os sintomas se manifestam e como eles variam ao longo do tempo. Os sintomas que você vivencia dependem das áreas afetadas do seu sistema nervoso central.1

Referências

  1. Giovannoni G, et al. Mult Scler Relat Disord. 2016;9:S5–48.

  2. Dunn SE et al. Curr Top Behav Neurosci. 2015;26:57-86

  3. Cree BAC et al. Ann Neurol. 2019;85(5):653-666.

  4. Word Health Organization. 2020. Healthy diet.[accessed March 2020]

  5. Kappos L et al. Poster presented at: the 34th Congress of the European Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis (ECTRIMS); 2018;Poster P547

  6. Trojano M., et al. Neurol Sci, 2003;24(Suppl. 5): S268–S270

  7. National MS Society. Secondary progressive multiple sclerosis.Accessed May 1, 2020

  8. Tedeholm H et al. Mult Scler. 2013 May; 19(6): 765–774

  9. MS Trust. Primary Progressive MS.Accessed March 18, 2020.

  10. Kutzelnigg A et al. Cortical demyelination and diffuse white matter injury in multiple sclerosis. Brain 2005;128(11):2705-2712.

  11. Stankiewicz JM, et al. Neurol Neuroimmunol Neuroinflamm. 2020;7:e636